Análise: FIFA 14
CONSIDERAÇÕES
"FIFA 14" é um ótimo jogo de futebol, que constrói em cima dos acertos do passado, mas que não justifica a atualização anual.
As diferenças em relação ao título anterior são boas, mas muito sutis. Jogadores novatos mal vão perceber, enquanto que as diferenças para os veteranos são mínimas para justificar pagar o (alto) preço cheio de um lançamento.
A edição deste ano introduz uma mecânica de proteção de bola, além de refinar o jogo de corpo, que tornam o futebol de "FIFA" mais físico e brigado. Ainda assim, fica claro que a filosofia alcançou o limite do que a atual geração de videogames permite.
Tudo funciona minimamente bem, mas fica a impressão de que o poder superior de máquinas como o PS4 e o Xbox One ajudará a série a realmente evoluir - os próprios já admitiram, por exemplo, que a inteligência artificial da versão next gen é superior.
"FIFA 14" para PS3 e Xbox 360 acaba sendo um jogo apropriado para jogadores mais casuais que pularam o "FIFA 13" (talvez até o "FIFA 12") ou buscam uma alternativa bem diferente de "PES 2014". Para os fãs mais dedicados, vale mais esperar pelas versões next gen.
As diferenças em relação ao título anterior são boas, mas muito sutis. Jogadores novatos mal vão perceber, enquanto que as diferenças para os veteranos são mínimas para justificar pagar o (alto) preço cheio de um lançamento.
A edição deste ano introduz uma mecânica de proteção de bola, além de refinar o jogo de corpo, que tornam o futebol de "FIFA" mais físico e brigado. Ainda assim, fica claro que a filosofia alcançou o limite do que a atual geração de videogames permite.
Tudo funciona minimamente bem, mas fica a impressão de que o poder superior de máquinas como o PS4 e o Xbox One ajudará a série a realmente evoluir - os próprios já admitiram, por exemplo, que a inteligência artificial da versão next gen é superior.
"FIFA 14" para PS3 e Xbox 360 acaba sendo um jogo apropriado para jogadores mais casuais que pularam o "FIFA 13" (talvez até o "FIFA 12") ou buscam uma alternativa bem diferente de "PES 2014". Para os fãs mais dedicados, vale mais esperar pelas versões next gen.
INTRODUÇÃO
Em sua tradicional atualização anual, "FIFA 14" busca refinar ainda mais a mecânica consagrada pelos últimos títulos e também deixar o jogo 'mais brasileiro'.
Assim, o futebol da Electronic Arts chega com uma locução ainda mais elaborada de Tiago Leifert e Caio Ribeiro e um total de 20 times do futebol brasileiro.
De resto, o jogador de "FIFA" já sabe o que esperar: várias opções de partida, o jogo de cartas FIFA Ultimate Team (apelidado de FUT), uma excelente estrutura online e dezenas de times e seleções do mundo.
Assim, o futebol da Electronic Arts chega com uma locução ainda mais elaborada de Tiago Leifert e Caio Ribeiro e um total de 20 times do futebol brasileiro.
De resto, o jogador de "FIFA" já sabe o que esperar: várias opções de partida, o jogo de cartas FIFA Ultimate Team (apelidado de FUT), uma excelente estrutura online e dezenas de times e seleções do mundo.
PONTOS POSITIVOS
- Futebol mais físico
- Imensa variedade
- Ajustes sutis
As novidades na mecânica de "FIFA 14" são mínimas, mas boas. Os jogadores agora podem proteger a bola com mais eficiência, usando os braços para empurrar e manter distância.
Agora também é possível fazer um jogo de corpo mais competente, bloqueando o avanço de adversários, empurrando para atrapalhar e afins. De certa forma, é curioso ver que "FIFA 14" é um futebol um pouco mais físico, uma característica bem marcante do rival "PES".
Chutes e passes também transparecem esses ajustes. A bola se comporta de maneira um pouco mais realista em vários momentos - ainda que nos lançamentos ela mais pareça uma bexiga em ação ou uma daquelas bolas de borracha dente de leite -, quicando e rebatendo de forma mais imprevisível, tal como no futebol de verdade.
Agora também é possível fazer um jogo de corpo mais competente, bloqueando o avanço de adversários, empurrando para atrapalhar e afins. De certa forma, é curioso ver que "FIFA 14" é um futebol um pouco mais físico, uma característica bem marcante do rival "PES".
Chutes e passes também transparecem esses ajustes. A bola se comporta de maneira um pouco mais realista em vários momentos - ainda que nos lançamentos ela mais pareça uma bexiga em ação ou uma daquelas bolas de borracha dente de leite -, quicando e rebatendo de forma mais imprevisível, tal como no futebol de verdade.
Assim como as últimas duas ou três edições, "FIFA 14" é uma verdadeira festa de opções para o fã de futebol. Amistosos, torneios, ligas aos montes, modo carreira, modo técnico, treino, minigames, o viciante jogo de cartas FIFA Ultimate Team, diversas modalidades de disputa online e mais.
Não chega a ser novidade, mas é bacana ver que Electronic Arts continua caprichando na oferta de maneiras diferentes para curtir o esporte.
"FIFA 14" refina esse amplo leque por meio de conexão online, que possibilitam baixar elencos atualizados, encarar desafios semanais, bater recordes de amigos e assim por diante.
Não chega a ser novidade, mas é bacana ver que Electronic Arts continua caprichando na oferta de maneiras diferentes para curtir o esporte.
"FIFA 14" refina esse amplo leque por meio de conexão online, que possibilitam baixar elencos atualizados, encarar desafios semanais, bater recordes de amigos e assim por diante.
"FIFA 14" pode ser encarado praticamente como uma versão 'jogo do ano' de "FIFA 13", já que mais promove uma série de pequenos ajustes e novidades do que realmente signifique uma nova evolução para a série.
Por exemplo, para a gente aqui no Brasil, é muito prazeroso ver que a locução e os comentários de Tiago Leifert e Caio Ribeiro melhoraram muito. Os comentários são mais constantes e precisos, mais nomes de times e jogadores são citados e há comentários específicos para alguns estádios.
A impressão geral é de que o trabalho foge um pouco do bate papo mais informal de "FIFA 13" e incorpora mais traços de uma narração mais tradicional, resultando em um trabalho bem bacana e divertido.
É excelente também neste ano vermos também mais times brasileiros (19 da série A e mais o Palmeiras), mas a quantidade ainda é menor do que no rival "PES" na inevitável comparação. Vale o mesmo para estádios brasileiros: se o "PES" já tem Vila Belmiro e Morumbi, por que o "FIFA" ainda não tem nenhum estádio brasileiro? Essa pergunta a EA não responde, mas fica a sugestão de um ponto em que podem melhorar no futuro.
Ao menos, "FIFA 14" leva vantagem ao conseguir licenciar a Seleção Brasileira. É legal ver a volta da tradicional camisa amarelinha depois de anos de uniformes genéricos.
Vale citar também a reformulação dos menus. "FIFA" nunca primou por menus lá muito amigáveis, mas isto mudou neste ano com uma interface que lembra um pouco o Windows 8: grandes fotos ocupam a tela, sendo que em algumas você pode navegar entre os diferentes destaques dentro dela mesmo, com a alavanca direita do controle. A extrema lentidão para navegar entre um menu e outro ainda é dolorosa e burocrática, mas a renovada visual já ajuda bastante.
Por exemplo, para a gente aqui no Brasil, é muito prazeroso ver que a locução e os comentários de Tiago Leifert e Caio Ribeiro melhoraram muito. Os comentários são mais constantes e precisos, mais nomes de times e jogadores são citados e há comentários específicos para alguns estádios.
A impressão geral é de que o trabalho foge um pouco do bate papo mais informal de "FIFA 13" e incorpora mais traços de uma narração mais tradicional, resultando em um trabalho bem bacana e divertido.
É excelente também neste ano vermos também mais times brasileiros (19 da série A e mais o Palmeiras), mas a quantidade ainda é menor do que no rival "PES" na inevitável comparação. Vale o mesmo para estádios brasileiros: se o "PES" já tem Vila Belmiro e Morumbi, por que o "FIFA" ainda não tem nenhum estádio brasileiro? Essa pergunta a EA não responde, mas fica a sugestão de um ponto em que podem melhorar no futuro.
Ao menos, "FIFA 14" leva vantagem ao conseguir licenciar a Seleção Brasileira. É legal ver a volta da tradicional camisa amarelinha depois de anos de uniformes genéricos.
Vale citar também a reformulação dos menus. "FIFA" nunca primou por menus lá muito amigáveis, mas isto mudou neste ano com uma interface que lembra um pouco o Windows 8: grandes fotos ocupam a tela, sendo que em algumas você pode navegar entre os diferentes destaques dentro dela mesmo, com a alavanca direita do controle. A extrema lentidão para navegar entre um menu e outro ainda é dolorosa e burocrática, mas a renovada visual já ajuda bastante.
PONTOS NEGATIVOS
- Limite da geração
Volto a dizer: "FIFA 14" é um ótimo jogo, mas que pena para justificar sua existência. Para novatos as diferenças são imperceptíveis enquanto que para os veteranos os ajustes podem não ser tão profundos quanto deveriam - ou gostariam.
De cara, é de se imaginar que o esquema de lançamentos anuais já não oferece tempo o bastante para mudanças muito radicais, mas pode-se especular também que a série chegou ao seu limite nesta geração de videogames.
A franquia traçou um destino lá atrás, por volta do "FIFA 08" e agora chegou no máximo que os hardwares atuais - especialmente PS3 e X360 - podem oferecer nesta jornada. Por exemplo, é notável o quanto os menus são lentos para navegar e que o jogo cada vez mais depende de uma boa estrutura online para alimentar todos os índices e modos que dependem da internet.
Dentro do campo, a física do jogo melhorou bastante, mas ainda fica devendo em muitos aspectos. Trombadas bizarras das edições passadas acontecem bem menos, mas ainda acontecem. Colegas de equipe nem sempre se movimentam de maneira inteligente, desperdiçando jogadas bem armadas.
Vale notar, os próprios produtores da série já falaram que muito disso vai mudar e melhorar nas versões de "FIFA 14" para videogames de nova geração, uma vez que usa o motor gráfico Ignite, concebido com as novas plataformas em mente.
De qualquer maneira, isso só reforça o quanto "FIFA" já está no limite nesta geração de videogames.
De cara, é de se imaginar que o esquema de lançamentos anuais já não oferece tempo o bastante para mudanças muito radicais, mas pode-se especular também que a série chegou ao seu limite nesta geração de videogames.
A franquia traçou um destino lá atrás, por volta do "FIFA 08" e agora chegou no máximo que os hardwares atuais - especialmente PS3 e X360 - podem oferecer nesta jornada. Por exemplo, é notável o quanto os menus são lentos para navegar e que o jogo cada vez mais depende de uma boa estrutura online para alimentar todos os índices e modos que dependem da internet.
Dentro do campo, a física do jogo melhorou bastante, mas ainda fica devendo em muitos aspectos. Trombadas bizarras das edições passadas acontecem bem menos, mas ainda acontecem. Colegas de equipe nem sempre se movimentam de maneira inteligente, desperdiçando jogadas bem armadas.
Vale notar, os próprios produtores da série já falaram que muito disso vai mudar e melhorar nas versões de "FIFA 14" para videogames de nova geração, uma vez que usa o motor gráfico Ignite, concebido com as novas plataformas em mente.
De qualquer maneira, isso só reforça o quanto "FIFA" já está no limite nesta geração de videogames.
Fonte:
http://jogos.uol.com.br/playstation3/analises/fifa-14.htm- Copiei e colei tudo desse site,não fiz nada,Ctrl+C Crtl+V,rsrs,espero que gostem da matéria!E curtam minha page:
O link é do PES,mas a pag é do FIFA e PES!
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